terça-feira, 29 de maio de 2012

E "tupinicamos"...


O conforto de cada dorço
Recompoe cada carinho desapegado
Me aproximo a cada degrau
Desanimo em todo desamor
Nao me perco por qualquer sorriso
E brinco com a falta de carater
Sublinho luzes do chao de estrelas
Mas tambem me derreto na lage do ego

Em cada sublime conceito
Me divirto com sede de algo mais
Meu contexto desastrado
Me torna destemido de mim
E assim, desperto o lógico

Num transe que plantei para si
Nao se arredie no meu cercado
Pois meu rodeio nao mede sociedade

(Marcio Nunes e Bruno Dantas)

domingo, 13 de maio de 2012

[Re]Editando, ano após ano...




Minha saudade não tem medida,
e guardo na memória coisas que nem vivi!

Se hoje olho para os dois lados da rua
foi porque tive suas mãos me guiando,
me ensinando, me dando segurança...

Seu amor ainda prevalece,
meu amor permanece nesse peito aberto p/ o mundo,
fechado e trancado aqui por dentro.

E quando me sinto perdido
é em você que busco meu caminho de volta,
com àquela esperança de te encontrar de novo...
sem pressa, sem dor.
Apenas para colocarmos o papo em dia.

Minhas brincadeiras tem um fundo de verdade.
Toda ausência de cuidado se parece com tijolos
que coloco na frente daquilo que pode tentar me derrubar.

Mas ainda está tudo aqui,
tudo que aprendi,
tudo que me faz hoje!

"Já volto"... não ouço mais!

E vou logo ali me tornar homem,
me sentir só cercado pelo mundo,
me fazer frio, esquentando o que me resta,
fingir um "tumtipa"...

terça-feira, 8 de maio de 2012

... somos instantes ...



Pensa!
Salvar TODOS os rascunhos...
que se perderam por falta de revisão,
que se foram por falta de carinho,
que deixaram de existir quando no meio da noite...
nunca foram escritos.

Hoje me trago de volta!
Me embebedo com gotas de esperança.
[Re]crio novas contas que estouram poesia.

Eu... apenas chorava enquanto dormia.

Sou um instante,
serei também a ilusão.
Meu ponto final
será o início da distorção!
Uma overdose de reticências...

E nada pode[rá] me separar mim!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

VIVER



"Viver é descobrir novas coisas,
a começar das mais pequenas,
como levar flores para casa,
ou dizer 'bom dia',
ou até mesmo andar a pé.
Viver é ser capaz de amar,
ser verdadeiro
e estar em paz com os pensamentos.
Viver, mas viver mesmo,
é ser livre
e contar as noites com sonhos mais soberanos...
e inspirar os dias
com visões de noites felizes.
Viver é plantar as sementes com ternura
e colher os frutos com alegria,
comer e beber daquilo
que as próprias mãos conseguirem tirar da terra.
Viver,
viver é ter filhos e brincar com eles
e torna-los homens.
Ser amigo e receber o prazer contido na amizade,
dar sem ter que receber.
Viver é ser justo
e nunca querer vingança,
ter a palavra
mas saber também escutar.
Viver é enxergar a vida e sorrir para ela,
contemplar o Sol, a Natureza, o Universo,
é sempre ter esperança
de esperar sempre o melhor.
 Viver também é cantar
e ser poeta, ter imaginação,
se fazer criança,
e o coração ficar grande, grande de PAZ!
Viver sobretudo é ter fé
e pedir pelo amanhecer de um novo dia,
e agradecer por ele
na chegada da aurora.
Viver é ser aquilo que se é!
Viver é sentir, viver é estar vivo.
Não importa a definição,
a receita ou a fórmula...
O que realmente vale é viver
intensamente todos os momentos.
Aí sim, entenderemos então
o significado de tudo na vida!"

Rio, 07/01/1982 - Maria Helena