segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Hoje é dia de olhar pro céu
Lembrar e dar bom dia
Para estrela mais brilhante
Que fez silêncio no meu mundo

Nosso amanhã sempre existiu
Mas sua metade continua
Fazendo aniversário na alma do tempo
Me deixando saudade
por só poder lembrar do beijo,
ou do carinho, do olhar sincero

Parabéns! Felicidades...

domingo, 25 de agosto de 2013

olho para cima sozinho
sem respostas em meu descaso
buscando por certeza nenhuma

domingo, 9 de junho de 2013

Quebra que eu invento
uma forma nova de fortalecer estilhaçado
Vibra com o silêncio que é dúvida
quando discorda de si mesmo

Tudo isso tem um gosto de amor
meio amargo mais que chocolate
um velho fardo que lembra
uma culpa inconformada
abandonada feito música truncada

Quando lembro dessa suposta dor
dou gargalhada em lágrimas de alívio
na melhor forma de trocar de assunto
sem trazer de volta o velho fim

Vendo em fila dupla tudo que não tem preço
sua volta em meus sonhos, sua ida em segredo
Somos mais felizes quando a gente se repete
E repito a vida que deixou em mim
faltei com a paz
escondida em minha alma
e dia ou noite continuo vivo
nesse meu escudo falso

sou filho em minha dor
obrigado pelo azar ou sorte
batucadando todos esses anos
minha falta mais pesada

quando gritei,
você dormia sem me ouvir
fui todo seu sozinho
mesmo escrito com outra mão

nosso choro se foi sem despedida
e triste fui ser feliz sozinho
ao som mais grave que a vida te deixa
bem mais longe de mim

meu tudo só queria por hoje
aquele nosso último olhar
de olhos bem abertos
sem qualquer sofrimento
que viria me dividir
pelo resto... pela vida!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

?????????


Pegue o perigo que me alegra
Nessa manhã tão tarde
Ou tome minha maior experiência
e me liberte desse furacão mal educado

Venda destroços infelizes
me leve em brisa solitária
Pois se eu não cair no sono
meu sim terá planos incompletos
Que brigam e mancam
em plena contramão

Beijei, oh novidade...
meu acaso do amanhecer
Fosse blusa ou solidão
lá do verbo que abraça
a próxima fala errada

Que reflete o medo do arco
que sustenta o peso
não fosse a flecha
minha trégua que pisa em contradição

Comerei do Cristo
comedido de caráter
Claro e vidente ou sorrindo calado

Hoje sou feito d'água
que se esvai e acumula
Também madruga e se salga
Em céu de boca nublada
da chuva que disfarça
e machuca minha sede
molhada em cada ventre

Sorrio para o amanhã
Que vejo por essa parede de vidro
Esperando minha entrega
em minas de ouro
refletidas em meu próprio espelho.

sexta-feira, 1 de março de 2013

1º do ano


É preciso deletar antigas memórias
para se deixar criar novas lembranças!

E ainda assim seremos poeira.

Vamos recriar um novo passado,
relembrando aquele velho futuro...
Que seja presente!